Não tenho muito cabelo, não tenho todos os dentes, tenho dificuldade para andar, preciso de ajuda para me vestir, com frequência sou incompreendido e às vezes sinto-me indesejado.
Quem sou?
Uma pessoa idosa!
Uma criança!
Ambas as respostas estão correctas. Estes dois grupos têm muito em comum.
As vítimas de discriminação etária vêem com frequência os seus direitos humanos violados: As crianças raramente são levadas a sério e, por vezes, são castigadas. Sem terem culpa são as principais vitimas dos problemas dos seus pais. Os adolescentes são discriminados pelos seus actos ao serem considerados imaturos, insubordinados e irresponsáveis.
Quanto aos adultos é no acesso ao trabalho a que a descriminação mais se faz sentir. Aos 45 anos são considerados injustamente, como sendo lentos, pouco produtivos, cansam-se com maior facilidade e tornam-se mais intolerantes ao ruído, ao calor, poluição, luz insuficiente e ao stress contínuo.
Os idosos, frágeis, tornam-se impotentes perante a indiferença. São considerados um fardo para a sociedade, abandonados pelos próprios familiares em lares, hospitais e nas suas residências. Tornam-se alvos fáceis de burlas e assaltos por se encontrarem sozinhos.
Como politicas públicas de inclusão no combate à falta de empregabilidade em algumas faixas etárias, o governo tomou algumas medidas de inserção de Jovens no Mercado de Trabalho e à reinserção das pessoas com mais de 40 anos. Foi também criado um Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII) com um conjunto de medidas inovadoras que visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, prioritariamente no domicílio e no seu meio habitual de vida.
Elaborado por: Patricia Lourenço e Anabela Dinis.
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