Esta história começa com uma viagem de Corinne e o seu namorado Marco, ao Quénia.
Numa das visitas ao país, o seu namorado chama-lhe a atenção para um Massai (Lketinga), que estava no mesmo barco que eles; ao ver aquele homem alto, de pele escura, todo ornamentado e só com pano curto e vermelho atado a cintura, ela sente de imediato que aquele é o homem com quem quer viver o resto da vida. Depois de saírem do barco ela deixa de o ver, o que a leva depois a procurar aquele homem por toda a cidade, acabando só por o encontrar poucos dias antes da sua partida para a Suíça.
Ela aproveita estes últimos dias para o conhecer um pouco e também algumas das pessoas que o rodeiam, ficando assim com a certeza de que é com ele que quer viver, pois está muito apaixonada por ele.
Quando terminam as suas férias tem de regressar à Suíça, mas promete a Lketinga que vai regressar para ficar com ele.
Chegada à Suíça, começa logo a vender tudo o que tinha, carro, casa e loja, e começa então a preparar o seu regresso ao Quénia, abandonando assim uma vida de luxo e cheia de comodidades por uma vida simples na tribo Samburu, com um homem que não sabia ler nem escrever.

Ao regressar ao Quénia não encontra logo Lketinga, foram horas e dias de desespero para o encontrar, até que o encontra e vai viver com ele para a aldeia onde habita a sua mãe, ficando assim a viver na mesma manyatta (cabana feita de madeira e excrementos de vaca), ficando assim sujeita a viver conforme a cultura queniana, fazendo o seu chá na fogueira, com água que ia buscar ao rio, onde aproveitava para se lavar e lavar a roupa. A carne com que se alimentava era distribuída por Lketinga, mas ele não podia comer com ela, porque os massais não podem comer com as mulheres e a carne também não podia ser cozinhada pelas mulheres, só podiam beber o chá que era feito por elas.
Devido a existirem poucos meios de transporte, só havia autocarros velhos e estavam sempre cheios de pessoas, levou a que tivesse de comprar um jipe, tornando assim mais fácil a sua deslocação à cidade e aproveitava também para comprar alimentos que eram muito escassos na aldeia onde habitava.
O seu amor por Lketinga era tão grande que resolveu casar e fica a viver numa manyatta só com Lketinga. Mais tarde, comprou uma loja para poder ganhar algum dinheiro, visto que era ela que sustentava toda a família, a loja foi um sucesso, as vendas corriam bem enquanto ela tomava conta da loja.
A constante luta pela sobrevivência levou a que começasse a adoecer, apanhando malária, hepatite e sarna, mas conseguiu vencer todas estas doenças. Mais tarde engravidou, esta gravidez também não foi fácil, pois estava muito fraca e adoecia constantemente, mas tudo correu bem e a sua filha nasceu sem qualquer problema.
Foi depois do nascimento da filha que o relacionamento começou a complicar-se, Lketinga começou a demonstrar ciúmes, com isto começou a tratar mal Corinne e a todos os que se aproximavam dela, pondo mesmo em dúvida se ele seria o verdadeiro pai da filha. Todos estes ciúmes fizeram com que fechasse a loja, pois o negócio também já não corria bem, as pessoas não tinham dinheiro e Lketinga permitia que elas levassem os produtos sem pagar, isto levava a uma falta de dinheiro e sem ele não podiam reabastecer a loja.
Corinne sentia-se muito infeliz, falou com Lketinga e adquiriram uma loja em Mombaça, no princípio tudo correu bem, mas Lketinga continuava a ter ciúmes e a tratar mal Corinne, assim como a tirar dinheiro da caixa sem ela saber e também a afastar os clientes da loja devido aos seus ciúmes.
Devido a todas estas dificuldades, ela decidiu voltar para a Suíça, pois seria lá que ela poderia viver feliz com a sua filha, então disse a Lketinga que iria a Suíça com Napirai passar férias e que voltaria como voltou as outras vezes.
Já na Suíça, ela escreveu uma carta a Lketinga a dizer que não iria voltar para o Quénia, disse-lhe também que ela ficaria com a filha e ele com a loja de Mombaça, uma pequena fortuna, se ele soubesse administrar, para isso pediu também ajuda a James (irmão de Lketinga) e Sophia (amiga de ambos).
Corinne não pode voltar ao Quénia pois, segundo as leis locais, Corinne é propriedade de Lketinga, se ela voltar ele pode não a deixar sair.